quarta-feira, 3 de junho de 2009

Sou invadida derrepente por uma estranha sensação de vazio e de tristeza.
Sento-me no sofá, recosto-me para trás e fecho os olhos. Sinto o seu doce aroma e por momentos quase que a ouço chegar de vararinho para eu nao perceber. Sinto a sua presença e tenho medo de abrir os olhos e descobrir que não é real.
Isto as vezes acontece, ela ja ca esteve em casa, não ha um lugar desta casa que ela nao conheça, este sofá onde estou sentada, ja nos sentamos as duas lado a lado de mãos dadas. Mas acho que o que me custa mais é entrar no quarto e deitar na cama. Chega mesmo a doer o vazio por ela deixado, deito-me de costas e vou esticando o braço ate tocar na parede e descobrir que ninguem está ao meu lado, então nessas alturas obro os olhos acendo a luz do candeeiro e olho a foto colada na parede, faz-me sentir melhor.
Mas o meis engraçado é quando estou na cozinha, ao pé do fogão...por vezes dou por mim a rir e relembrar.
São todas estas sensações que me mantêm de pé ainda, mas serão todas elas reais? Sentirá ela o mesmo que eu? Será que se lembra de todas estas coisas? Não temos fotos juntas, nao temos vedeos de nós, as lembranças que existem sou eu que as tenho na memoria. E quando a memoria ficar fraca? E quando eu estiver doente e ja não me lembrar de todas estas coisas, e quando eu ja não me lembrar do nosso primeiro beijo? Será que ela se senta ao meu lado, pega na minha mão e me diz como foi e o que sentiu? Saberei eu entender que todos o tempo ela se lembrou dia a pós dia de nós e que tem tantas saudades e se ri sozinha das nossas brincadeiras e das nossas palavras na janela enquanto fumavamos um cigarro e diziamos que era para sempre?

Pois, agora aqui no sofa, recostada e ainda de olhos fechados sinto a sua presença, ela está aqui ao meu lado, e eu penso, vou amar-te para sempre.

A vida nem sempre é correcta conosco, por isso te levou para longe de mim e te fez amar mais alguém para além de mim. Agora só me resta este sofá e a tua presença quando fecho os olhos e o teu aroma chega até mim e faz-me lembrar de tudo o que vivemos.

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