quinta-feira, 4 de junho de 2009

A liberdade...

Acho que depois de muito pensar, de muito chorar e de muito ter lutado por ti, acho que finalmente chegou a hora de abrir mão de tudo e te deixar ir.
Acho que a isto se chama " desistir", mas não estou a desistir do meu amor por ti, estou sim a desistir de Nós. Em tempo acreditei, e tu fizeste-me acreditar que era possivel, que todos aqueles meses não eram apenas imaginação minha. Mas um dia tudo mudou, e a realidade tomou conta do sonho e o chão abriu-se aos meus pés.
Mesmo sabendo que a nossa relação pode ser considerada uma "fenix" que renasce das cinzas sempre que morre, não acho que deste vez aconteça esse milagre de novo, por isso desisti, e vou fechar a porta.

Não é uma decisao que se tome de um momento para o outro, é apenas o resultado muitos factores, e de muitas situações que se foram acomulando e se tornando insuportavel.

Não ha muito a dizer, ja foi tudo dito, ja foram choradas todas as lagrimas e ja foram gastas todas as palavras de amor e de luta, agora só nos resta esperar que a amizade e os sorrisos sinseros sarem todas as feridas que foram abertas.

Tens em mim uma amiga verdadeira, tentarei encontrar maneira de olhar para ti apenas como amiga, tentarei manter o maximo de tempo possivel todas as recordações na minha memoria, mas sem me magoarem. Quero rir, quero rir das nossas cenas sem deitar uma lagrima de saudade, apenas quero sentir a nostalgia de ter sido feliz.

Já não doi. Já faz parte de mim a dor, ja vivo com ela como vivo com a cor dos meus olhos. Faz parte do meu ser, da minha pele e da minha respiração. Assim como o meu sorriso, ja nao é aquele doce sorriso de quem é feliz, mas é apenas o sorriso de quem vive e nao desiste de procurar a felicidade.

Um dia quero sentar-me a ver o rio, abrir a caixa dos segredos e quem sabe sentir que algures no tempo nós existimos.

...
Até esse dia...

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